Goiânia planeja instalar 10 mil câmeras em novo centro de inteligência integrado, inspirado no sistema do Rio de Janeiro.
A Prefeitura de Goiânia pretende expandir sua rede de videomonitoramento urbano para mais de 10 mil câmeras, inspirando-se na estrutura do Centro de Operações Rio, conhecido como COR, e do Centro Integrado de Comando e Controle, chamado CICC, ambos situados na capital fluminense. Atualmente, a cidade conta com cerca de 500 dispositivos sob responsabilidade da Guarda Civil Metropolitana. O prefeito Sandro Mabel, do União Brasil, e o secretário municipal de Inovação, Fábio Christino, estiveram no Rio de Janeiro para conhecer o funcionamento dos centros e avaliar a possibilidade de aplicar um modelo semelhante na capital goiana.
Segundo a administração municipal, a proposta é criar um centro de inteligência voltado não apenas à segurança pública, mas também ao gerenciamento de diversas áreas. A ideia é integrar dados de ao menos 19 secretarias utilizando tecnologias como dispositivos conectados à internet, sistemas de inteligência artificial e câmeras com reconhecimento facial. A expectativa é proporcionar uma visão mais completa e em tempo real do funcionamento da cidade, permitindo respostas rápidas e estratégicas a diferentes situações.
O sistema também deverá ser utilizado em eventos com grande concentração de público, como a tradicional Romaria do Divino Pai Eterno, em Trindade, e no controle de trânsito em casos de acidentes, intervenções urbanas ou movimentações intensas. De acordo com Fábio Christino, o modelo permitirá melhorar o planejamento urbano, a operação do transporte coletivo e o atendimento de emergências, como o deslocamento de ambulâncias e a circulação em unidades de saúde.
A implantação do centro ainda está em fase de estudos técnicos, incluindo a escolha do local, a definição da equipe responsável e a aquisição dos equipamentos necessários. A execução ocorrerá em etapas, com investimentos em tecnologia, capacitação de pessoal e parcerias com a iniciativa privada, incluindo empresas, instituições e condomínios que já possuem sistemas de câmeras. A meta é transformar o futuro centro em uma base integrada de dados, capaz de apoiar decisões mais precisas, prevenir riscos e qualificar os serviços públicos prestados à população.
A implantação ocorrerá em fases, incluindo:
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Estudos técnicos para definição do local e equipe
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Aquisição de equipamentos de última geração
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Parcerias com setor privado para integração de sistemas
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Capacitação de profissionais para operação do centro
O objetivo final é criar uma plataforma unificada de dados urbanos que permita:
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Tomadas de decisão mais ágeis e precisas
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Prevenção de crimes e situações de risco
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Melhoria contínua dos serviços públicos
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Otimização de recursos municipais