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O Silêncio dos Bons: Uma Reflexão Sobre o Futuro da Democracia Brasileira

Vivemos em tempos sombrios, onde nosso país parece estar refém de tiranos que, embora falem palavras doces como mel, suas ações são ácidas, corroendo a nossa sociedade como bestas selvagens. A verdade é que nossa democracia, outrora vibrante, parece estar à beira da morte. Tomemos como exemplo o nosso judiciário, o “Tio Paulo”, como alguns o chamam. Hoje, líderes dos poderes e juristas selam suas bocas em uma aliança macabra, cujo único objetivo é perpetuar um poder absoluto e inquestionável.

Estamos diante de um dos momentos mais críticos e alarmantes da nossa breve história como nação soberana. Desde o golpe contra o imperador, temos sido manipulados, ora por forças internas, ora por interesses externos, que nos levam, como massa de manobra, a golpes e manobras políticas ao longo das décadas. E o que o brasileiro comum entende disso? Na verdade, pouco ou nada. Tudo se mistura em uma sombra indecifrável ao entardecer, e é na escuridão da noite que os monstros saem para atormentar.

A imprensa, em sua maior parte, tornou-se cúmplice desse cenário. Incapaz de fazer perguntas contundentes aos candidatos, ela se limita a bajular aqueles que já foram escolhidos para governar, atacando ferozmente aqueles que não servem aos seus interesses. Isso é uma manipulação descarada, e a população precisa abrir os olhos e escolher líderes competentes e honestos, que estejam realmente dispostos a trabalhar pelo bem do país, promovendo emprego e organização social.

O Brasil de hoje é uma bagunça generalizada, onde aqueles que deveriam zelar pela Constituição cometem aberrações jurídicas em nome do poder. É crucial que reflitamos sobre isso, pois a compreensão do quadro geral é o primeiro passo para a mudança.

Temos um presidente e sua equipe de administradores que parecem focados apenas em retirar recursos da população, criando novos impostos e cortando investimentos em áreas essenciais como educação e segurança. O papel de um presidente, como administrador, é melhorar e gerir o país, mas o que vemos é um cenário de deterioração. Convido você, leitor, a observar atentamente as pessoas que o cercam e perceber como a verdade aparece de forma clara. Me diga, qual foi o investimento significativo ou benefício real que o governo Lula trouxe para os brasileiros até agora?

No judiciário, vemos um cenário semelhante, onde o líder do Supremo Tribunal Federal (STF) atua como um deus-rei, disputando poder até com adolescentes e bilionários. Qualquer um que desafie essa autoridade sofre perseguições implacáveis, sendo aniquilado digitalmente, desaparecendo do espectro público, em uma realidade que lembra o sombrio mundo de “1984”.

No campo ambiental, vemos uma política liderada por uma figura que representa o que há de mais ultrapassado e decrépito na política brasileira. As queimadas e os assassinatos de indígenas nunca estiveram tão altos, refletindo o descaso e a ineficácia de um sistema que deveria proteger nossos recursos naturais e povos originários.

E então, temos a mídia… Ah, a mídia brasileira, se é que podemos chamá-la assim. Existe uma aliança profana entre o Estado, capturado por uma ideologia e partido dominante, que controla o que é dito e o que não é. Persegue os inimigos e endeusa os aliados, mantendo a população desinformada e manipulada.

Você, caro leitor, já se perguntou por que a Câmara dos Deputados e o Senado não tomam uma atitude? Por que as lideranças dessas casas protegem tanto o Supremo e seus erros? A resposta é simples: essas pessoas têm seus segredos guardados nas gavetas do deus-rei, e todos sabemos como essas coisas funcionam em uma máfia, não é?

Nosso país está se tornando uma piada internacional. Nossa justiça foi violentada. Nossa democracia está moribunda. Nossos sonhos e aspirações foram raptados. E, no final, nenhum deles parece temer o futuro. Hoje, agem assim, mas a História, a verdadeira História, livre de ideologias, revelará à sociedade futura quem foram esses crápulas. Quem, de fato, defendeu a democracia e quem a violentou. Platão, em sua crítica à democracia, acreditava que ela não era capaz de garantir um governo justo e estável, devido à falta de conhecimento e sabedoria dos governantes. E agora, vemos um mar de juízes, juristas, economistas, professores e tantos outros especialistas emudecidos, com medo de expor a verdade sobre lideranças que pouco sabem sobre governar.

Termino com uma citação de Martin Luther King que ecoa profundamente nestes tempos: “O que me preocupa não é o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética… O que me preocupa é o silêncio dos bons.”

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