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PT monta “exército digital” com apoio jurídico para defender Lula nas redes

|ㅤ7 de julho de 2025
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O Partido dos Trabalhadores deu início a uma nova etapa de sua atuação digital com o lançamento do projeto “Pode Espalhar”...
PT MONTA "EXÉRCITO DIGITAL"

Projeto de “exército digital” promete advogados para influenciadores pró-governo em campanha contra os “ricos”

O Partido dos Trabalhadores deu início a uma nova etapa de sua atuação digital com o lançamento do projeto “Pode Espalhar”, voltado à formação de uma rede de influenciadores alinhados ao governo Lula. A iniciativa, desenvolvida em parceria com a Fundação Perseu Abramo, prevê oferecer suporte jurídico a blogueiros e criadores de conteúdo que se engajarem na defesa do presidente nas redes sociais, principalmente durante o período eleitoral.

Financiada com recursos públicos destinados à legenda pela Justiça Eleitoral, a fundação afirma que criará uma estrutura de advogados e orientadores jurídicos para proteger legalmente os militantes digitais. “Vocês podem dizer: o governo do Lula é um governo que eu gosto. Isso não é campanha antecipada. Se precisar de advogado, vocês podem acionar a nossa rede que vamos tentar providenciar orientação ou defesa”, garantiu Paulo Okamotto, presidente da Fundação Perseu Abramo.

A proposta conta com o respaldo da cúpula do partido, incluindo o presidente do PT, Humberto Costa, e o secretário nacional de Comunicação, Jilmar Tatto. O plano é articular o chamado “Clube de Influência do Time Lula”, reunindo apoiadores digitais que já atuam espontaneamente, mas agora com mais estrutura e orientação estratégica. A campanha foca em reforçar a narrativa de que o governo estaria enfrentando os mais ricos para beneficiar a maioria da população.

Jilmar Tatto afirmou que a ofensiva digital se intensificou após a derrubada, no Congresso, do projeto que previa o aumento do IOF para setores de alta renda. Para o dirigente, a medida simbolizou um embate direto entre interesses populares e das elites. “O que nós queremos é mostrar quem paga a conta no Brasil. Nós definimos uma linha que é: 99% contra 1%. Estamos falando de cerca de 150 mil pessoas que vão pagar um pouco mais de imposto para beneficiar 30 milhões”, disse.

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