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Partido Missão – MBL entra no jogo partidário

Partido Missão - MBL entra no jogo partidário

Partido Missão. O Movimento Brasil Livre anunciou, na tarde desta quinta-feira, que atingiu o número mínimo de assinaturas válidas exigidas...

Partido Missão

Um novo espectro ronda a direita brasileira: o espectro da Missão. O Movimento Brasil Livre anunciou, na tarde desta quinta-feira, que atingiu o número mínimo de assinaturas válidas exigidas para fundar seu próprio partido político. Foram mais de 547 mil apoios validados, número suficiente para solicitar o registro da legenda junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em uma live com contagem regressiva para o anúncio, Renan Santos, presidente da futura sigla, relata a história da criação do partido e fala sobre a jornada da coleta de fichas, que durou 1 ano e 7 meses, e contou com um processo de validações pelo TSE. Ainda assim, o grupo conseguiu concluir a missão antes do prazo. Um feito que nem o Aliança pelo Brasil, projeto pessoal de Jair Bolsonaro, foi capaz de realizar.

A nova legenda se chamará Missão. Segundo os idealizadores, o nome evoca uma chamada para mudança, ou o que chamam de “missão geracional”.

A próxima etapa será mais burocrática: criação de diretórios regionais em pelo menos nove estados, registro de estatuto e liderança nacional, emissão de pareceres do Ministério Público Eleitoral e julgamento pelos tribunais regionais, até o crivo final do plenário do TSE. A expectativa do partido é concluir todo o processo a tempo de disputar as eleições do ano que vem. A legenda usará o número 14 e inicialmente terá diretórios em nove estados, incluindo um diretório regional em Goiás, estado que colaborou com 14.761 fichas de apoio.

O partido seguirá um alinhamento ideológico fundamentado no Livro Amarelo, uma obra que reúne estudos e teses pensadas para orientar sua atuação política. Seus idealizadores o apresentam como sendo não apenas uma cartilha, e sim um movimento. A proposta é ir além das ideias já defasadas. A ideia é um novo “projeto de país”.

O novo partido de direita pretende ocupar seu espaço no debate público não apenas como oposição ao petismo, mas também aos chamados “conservadores de ocasião”, que surgiram nos últimos anos. Segundo Renan Santos, os princípios que fundamentam o partido já foram demonstrados quando o MBL escolheu não se aliar ao ex-presidente e fez oposição ao seu governo.

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