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Partido do MBL atinge mínimo de assinaturas necessário em todos os estados brasileiros

|ㅤ15 de julho de 2025
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Partido do MBL é oficializado com propostas polêmicas: guerra ao tráfico, eliminação de favelas em 3 décadas e restrição ao voto
PARTIDO DO MBL ATINGE MÍNIMO DE ASSINATURAS NECESSÁRIO EM TODOS OS ESTADOS BRASILEIROS

Partido do MBL, com Danilo Gentili e Renan Santos na disputa presidencial, anuncia plano radical de segurança inspirado em Bukele e veto a eleitores que recebem auxílio governamental.

O Movimento Brasil Livre oficializou a criação de seu próprio partido político, batizado de Missão, após atingir o número de assinaturas exigido para solicitar o registro ao TSE. A legenda já tem dois nomes cotados para disputar a Presidência da República: o humorista Danilo Gentili e o coordenador nacional do MBL, Renan Santos.

Com um programa inspirado no modelo de segurança adotado por Nayib Bukele em El Salvador, a Missão defende uma abordagem radical contra o crime organizado, com o lema “prender ou matar” traficantes, a quem considera inimigos da sociedade. A legenda propõe ainda a eliminação completa das favelas brasileiras em até 30 anos, transformando essas áreas em bairros formais.

Outra proposta controversa é a retirada do direito ao voto de cidadãos que recebem bolsas do governo, além da reforma no sistema de financiamento partidário. A Missão afirma querer romper com o modelo político estabelecido na Constituição de 1988 e busca, segundo seus dirigentes, “reorganizar o Brasil” com base em disciplina e um programa ideológico rígido.

Esse programa está sendo divulgado em fascículos que compõem o chamado Livro Amarelo. Nele, constam propostas em áreas como educação, infraestrutura e economia, elaboradas com apoio de cerca de cem colaboradores voluntários.

A legenda também quer disputar governos estaduais e cadeiras no Legislativo já nas próximas eleições, priorizando São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e estados do Nordeste. O partido afirma que seu objetivo é enfrentar tanto a esquerda quanto o Centrão, que, segundo eles, mantém estruturas oligárquicas locais que dificultam reformas profundas no país.

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