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“Lula chefia narcoestado”, diz Caiado após visita do presidente a ONG associada ao PCC

|ㅤ9 de julho de 2025
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Governador de Goiás critica encontro entre governo federal e associação investigada, “Lula chefia narcoestado”; Planalto nega riscos e defende protocolos de segurança
Governador de Goiás critica encontro entre governo federal e associação investigada, “Lula chefia narcoestado”; Planalto nega riscos e defende protocolos de segurança

Governador de Goiás critica encontro entre governo federal e associação investigada, “Lula chefia narcoestado”; Planalto nega riscos e defende protocolos de segurança

O governador de Goiás e pré-candidato à Presidência em 2026, Ronaldo Caiado (União Brasil), fez duras críticas ao presidente Lula após a visita do petista à Favela do Moinho, em São Paulo. A agenda foi articulada com a Associação da Comunidade do Moinho, entidade presidida por Alessandra Moja Cunha, irmã de um ex-líder do tráfico local. Para Caiado, o episódio comprova que o Brasil vive um “narcoestado” sob comando de Lula, acusando o presidente de se ajoelhar diante do crime organizado.

A visita teve como objetivo anunciar o acordo para a desocupação pacífica da favela, onde vivem cerca de 900 famílias. A área, que pertence à União, será transformada em um parque. O governo federal e o estadual irão repassar até R$ 250 mil por família para auxiliar na realocação. Antes do entendimento entre os governos, ações da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) para demolir casas geraram críticas por parte dos moradores, que denunciaram abusos durante as operações policiais.

Caiado também aproveitou o caso para criticar uma proposta de emenda constitucional (PEC) que amplia o papel da União na segurança pública, apresentada pelo governo federal em abril. Para o governador, a medida enfraquece os estados e concentra poderes em Brasília. Ele voltou a dizer que Lula não representa os brasileiros trabalhadores, mas sim interesses ligados ao crime e a grandes grupos de influência.

Em nota, a Secretaria de Comunicação da Presidência afirmou que a visita ao Moinho seguiu todos os protocolos de segurança e não apresentou riscos à comitiva. O Planalto também reforçou que a escuta de comunidades e a interlocução com lideranças locais fazem parte da política de inclusão social do governo. A polêmica, no entanto, ampliou o confronto político entre Lula e Caiado, especialmente em torno do tema da segurança pública.

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