Bastião Compilado – 21/02/2025

MILEI ABRE BANCO ARGENTINO AO CAPITAL PRIVADO: O presidente da Argentina, Javier Milei, assinou um decreto transformando o Banco de la Nación, maior instituição financeira argentina, em uma sociedade anônima. Isso ocorre após o Congresso barrar sua privatização no início do ano. A medida mantém o controle estatal, com 99,9% das ações sob o governo e 0,1% com a Fundação Banco de la Nación, mas abre caminho para futura entrada de capital privado. O governo argumenta que a mudança moderniza a instituição, enquanto sindicatos acusam Milei de tentar vender um banco lucrativo. A decisão gerou forte reação, com sindicatos declarando estado de alerta e mobilização contra a medida.

PL ARTICULA APOIO PARA ANISTIA: O líder do partido liberal na Câmara, Sóstenes Cavalcante, marcou uma reunião com líderes do centrão para debater o projeto de lei que visa anistiar condenados pelos atos de 8 de janeiro. A sigla ainda precisa alinhar o tema com o Republicanos. A decisão sobre levar a proposta ao plenário dependerá da garantia de votos suficientes.

O apoio do Republicanos é crucial, pois o partido é o mesmo do presidente da Câmara, Hugo Motta, o que pode facilitar a tramitação do projeto. Além da articulação de Sóstenes, o PL tem se reunido com líderes partidários para fortalecer a proposta. A CNN apurou que essas reuniões fazem parte de uma estratégia coordenada para viabilizar a votação.

A mobilização ganhou força no mesmo dia em que a Procuradoria-Geral da República denunciou Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado. Em resposta, integrantes do PL se reuniram com o ex-presidente em Brasília.

A oposição no Congresso também concedeu uma coletiva para defender a anistia.

ALEXANDRE PADILHA NO MINISTÉRIO DA SAÚDE: O atual ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, é o favorito de Lula para substituir Nísia Trindade no Ministério da Saúde. Apesar da informação não ter sido confirmada oficialmente, aliados de Lula já especulam sobre a troca de liderança do cargo.

Coincidentemente, no início do governo Lula, Padilha foi quem indicou Nísia para o cargo. Ainda há a informação de que ele avisou a ministra, por mensagem que não sabia sobre qualquer mudança na pasta.