CIRO GOMES ACUSA LULA DE PERSEGUIÇÃO POLÍTICA APÓS AÇÃO DA AGU:

 Ciro Gomes reagiu publicamente à ação movida contra ele pela Advocacia-Geral da União (AGU), afirmando que está sendo alvo de perseguição política orquestrada pelo presidente Lula. Em vídeo divulgado nas redes sociais, Ciro acusou Lula de covardia e declarou que está sendo processado por denunciar esquemas de corrupção, criticando diretamente o programa “Crédito do Trabalhador” e sugerindo que teria havido pagamento de propina para sua implementação. Ele afirmou ainda que sua atuação política é pautada pelo compromisso com o povo brasileiro e que não tem “rabo preso com ninguém”.

A AGU, por sua vez, acionou a Justiça Federal do Ceará alegando que Ciro ofendeu Lula ao insinuar falsamente que o presidente teria recebido propina em troca da implementação de políticas públicas. O órgão afirma que, em vídeos publicados no YouTube e Instagram, o pedetista associou Lula ao mensalão e a práticas de corrupção envolvendo bancos e cadastros de aposentados. A AGU justificou a ação como necessária para esclarecer e delimitar o alcance das declarações de Ciro, buscando que ele confirme ou desminta as acusações feitas, como forma de conter a propagação de desinformação.

Ciro rebateu as acusações e classificou a iniciativa do governo como mais um episódio de “lawfare”, ou seja, o uso do Judiciário como ferramenta de perseguição política. Segundo ele, a ação representa um esforço coordenado de políticos e agiotas para silenciá-lo. O ex-candidato afirmou que suas críticas têm base em fatos e que continuará denunciando o que considera práticas de agiotagem do governo atual. Finalizou dizendo que não pretende mais disputar cargos eletivos, mas continuará lutando contra o modelo econômico da gestão Lula, que, segundo ele, transforma a pobreza em negócio.

PRÉ-CANDIDATO À PRESIDÊNCIA DA COLÔMBIA MIGUEL URIBE É BALEADO DURANTE COMÍCIO:

O senador colombiano e pré-candidato à presidência, Miguel Uribe, foi baleado na cabeça durante um comício em Bogotá, no sábado (7), e está em estado gravíssimo. Após ser atingido pelos disparos, ele foi rapidamente submetido a uma cirurgia de emergência, mas seu estado de saúde permanece crítico, com médicos alertando que cada hora é crucial. O ataque ocorreu em um evento de campanha no bairro Fontibón, e imagens que circulam nas redes sociais mostram o político sangrando enquanto era socorrido por seus apoiadores. A Procuradoria-Geral da Colômbia já iniciou investigações e um adolescente de 15 anos foi detido como suspeito de ser o atirador.

Miguel Uribe é neto de um ex-presidente colombiano e filho de Diana Turbay, jornalista sequestrada e assassinada pelo Cartel de Medellín em 1991. O político, de 39 anos, é membro do partido de direita Centro Democrático, fundado por Álvaro Uribe, ex-presidente da Colômbia. A agressão gerou uma onda de solidariedade, com manifestantes nas ruas de Bogotá expressando apoio ao pré-candidato. Uribe também é conhecido por ser o parlamentar mais votado nas eleições de 2022, o que reforça sua posição como uma figura central na política colombiana.

O atentado contra Uribe ocorre em um contexto de violência política recorrente na Colômbia. Nos últimos 50 anos, o país já testemunhou assassinatos de candidatos presidenciais, como Luiz Carlos Galán, Bernardo Jaramillo Ossa e Carlos Pizarro Leongómez. O governo colombiano, assim como líderes internacionais, condenou o ataque e se comprometeu a investigar a fundo o episódio, enquanto o Itamaraty também manifestou pesar pelo ocorrido, reafirmando sua posição contra qualquer forma de violência política.

CENTRÃO RESISTE A EDUARDO BOLSONARO E PREFERE TARCÍSIO PARA 2026:

Lideranças do Centrão resistem à candidatura presidencial de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em 2026. Partidos como PSD, MDB e União Brasil já indicaram ao PL que não pretendem apoiar o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em vez disso, demonstram mais abertura a uma possível aliança com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), visto como uma opção mais viável estrategicamente.

Mesmo assim, Jair Bolsonaro insiste nos bastidores que Eduardo é seu nome preferido para a disputa. O PL deve encomendar pesquisas para medir o potencial eleitoral do deputado e avaliar se Bolsonaro consegue transferir votos ao filho. A decisão final, porém, deve ficar para 2026, o que gera incerteza e atrasa o planejamento de outras candidaturas.

Aliados de Tarcísio defendem que Bolsonaro defina seu apoio até janeiro de 2026, prazo considerado crucial para o governador deixar o cargo e ganhar projeção nacional. Quanto mais demorar, mais difícil será viabilizar sua candidatura fora de São Paulo.