Siga o Bastião

Hi, what are you looking for?

COLUNAS

O Império das Narrativas: Quem Paga para Você Acreditar?

O Imperio das Narrativas SITE

As terras tupiniquins nunca decepcionam. Diante de tantas polêmicas, fatos ou boatos, podridão e cancelamento: viva o Brasil! Onde seus governantes prestam vassalagem ao Tio Sam desde tempos imemoráveis.

Quem não é idiota sempre observou a imigração de ideias, jargões e pensamentos que caem de paraquedas no cenário brasileiro — sempre influenciados, manipulados e, acima de tudo, pagos. O governo americano, seja de esquerda ou direita, sempre manipulou nosso país, e agora não é diferente. Esse escândalo só exemplifica tal aspecto da geopolítica e como a superpotência nos utiliza como ratos para experimentos sociais.

Além, é claro, de fazer nossas instituições abaixarem as calças e praticarem atos libidinosos. Tudo em nome da democracia… Perdão, tudo pelo dinheiro.

Leitor, você não é um idiota útil e nem acredita em cortinas de fumaça. Preste atenção e você perceberá como nossa nação é uma rameira.

Dinheiro público é igual rastro de cobra: quem sabe olhar, encontra. Mas tem muita gente que prefere fechar os olhos e seguir o som da flauta mágica, sem se perguntar quem está tocando. A USAID, essa agência com cara de benfeitora e bolsos fundos, tem despejado milhões no Brasil. Oficialmente, é para ajudar no desenvolvimento, combater a fome, fortalecer a democracia. Na prática, os cifrões vão parar em bolsos e projetos que não têm nada a ver com água limpa ou prato cheio. Ah, não podemos esquecer: influenciadores, youtubers e agências de “checagem” tiram nutrição dessas tetas.

O que era para ser um braço humanitário dos Estados Unidos virou um tentáculo ideológico que financia causas progressistas ao redor do globo. Nos anos 60, a USAID ajudou a moldar a educação brasileira ao sabor dos interesses norte-americanos. Hoje, despeja fortunas em ONGs que atuam sob a bandeira da “inclusão” e do “combate à desinformação”, mas que, no fundo, servem a uma engrenagem muito maior: um mecanismo de influência política que atravessa fronteiras e empurra uma agenda sob a falsa promessa de bem-estar global.

A nação verde e amarela, como sempre, é um grande laboratório de testes. O Tribunal Superior Eleitoral e certas ONGs receberam generosas fatias desse bolo milionário. A justificativa? Proteger a democracia. Mas proteger de quem, exatamente? Dos eleitores que pensam diferente da cartilha progressista? O jogo está ficando cada vez mais claro, e as peças começam a se encaixar. O que parecia ser um poço de generosidade internacional, na verdade, tem mais camadas do que um discurso de político em ano eleitoral.

Agora, Trump resolveu puxar o fio da meada. Descreveu os gastos da USAID como “inexplicáveis” e prometeu abrir a caixa-preta. Elon Musk foi mais longe e chamou a agência de “organização criminosa”. Exagero? Talvez. Mas é inegável que há algo de podre nesse reino da filantropia internacional. O cheiro do dinheiro fácil e da manipulação ideológica já não pode mais ser disfarçado. E, enquanto a poeira assenta, uma pergunta ecoa no ar: quem realmente se beneficia desse derrame de dólares?

As acusações de desperdício de dinheiro público, financiamento de causas progressistas e até mesmo interferência em eleições ao redor do mundo colocaram a USAID na mira de uma reestruturação completa. No Brasil, a agência destinou quase R$ 300 milhões para diversas entidades e projetos, inclusive iniciativas ligadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e à Amazônia. Mas até que ponto essa atuação se alinha com os interesses brasileiros?

Criada durante o governo Kennedy, a USAID nasceu como um braço da luta anticomunista americana na Guerra Fria. Em território brasileiro, sua influência se materializou por meio do acordo MEC-USAID, que reformulou a estrutura educacional do país nos anos 1960. Disciplinas foram alteradas, o ensino de inglês foi ampliado e o governo militar, então aliado dos EUA, recebeu suporte na modernização de sua política educacional.

Contudo, o jogo mudou. Se antes a USAID servia para garantir a influência americana sobre governos aliados, hoje ela financia majoritariamente projetos identitários e progressistas ao redor do mundo. Como resultado, bilhões de dólares passaram a ser direcionados a pautas como diversidade, inclusão e combate à desinformação, conceitos muitas vezes aplicados de forma seletiva para atender a interesses políticos específicos. Segundo dados oficiais, ao menos 25 entidades brasileiras foram beneficiadas diretamente. No entanto, esse número pode ser muito maior.

Entre os repasses mais controversos, destacam-se os investimentos feitos em parcerias com o TSE. Em 2021, a USAID e o tribunal organizaram eventos contra “fake news”, em meio a uma onda de censura a conteúdos políticos nas redes sociais. Paralelamente, o governo brasileiro enfrentava um cenário de escalada da repressão ao discurso considerado “antidemocrático”, com o próprio ministro Alexandre de Moraes determinando bloqueios de redes sociais, incluindo a suspensão temporária da plataforma X. Além de perseguição política.

Chegando a ser denominada de “ninho de víboras” por Musk, a organização foi colocada contra a parede. A pressão resultou na suspensão temporária das atividades da agência e em uma investigação sobre sua transparência e gestão.

É inegável que a USAID também financia projetos importantes, como assistência humanitária e saúde. Porém, a seletividade desses investimentos levanta suspeitas. Enquanto milhões são gastos com pautas identitárias e censura disfarçada de combate à desinformação, regiões realmente carentes, enfrentam dificuldades para acessar recursos básicos.

Visualizando o Brasil, por exemplo, uma única ONG que atua em territórios indígenas recebeu US$ 4 milhões (R$ 24 milhões) no último ano. O problema não está no apoio a essas causas, mas na falta de transparência e na destinação política do dinheiro.

A USAID, que começou como um projeto humanitário, hoje se tornou um braço da guerra cultural financiado pelo governo dos EUA. No Brasil, sua atuação gera desconfiança, especialmente quando os valores investidos não são claramente detalhados e parecem beneficiar determinados grupos em detrimento de outros. Principalmente com a alegação de que os gastos são contra “fake news e desinformação”, o problema que brota desse solo fértil é: qual entidade superior foi beneficiada com o dom de decidir, em uma sociedade, o que é ou não fake news e desinformação? É quem é contra o governo? São os amigos do governo? Jornais, mídias, imprensa?

Com a reestruturação da agência proposta por Trump, a tendência é que esses gastos sejam revisados e redirecionados para interesses mais alinhados à política externa tradicional dos Estados Unidos. Mas até que isso aconteça, uma coisa é certa: onde há dinheiro e influência, há disputa política. E o Brasil está bem no meio desse tabuleiro. A cortina de fumaça está levantada, e cabe a cada um decidir se vai enxergar através dela ou continuar acreditando cegamente nas narrativas que nos empurram. Mas não se enganem: assim como no passado, tal agência pode ser usada para atender ao grupo que estiver no poder. Como Biden usou, Trump também poderá usar. Cabe a nós identificar, com senso crítico e estudo, as ideias controversas que brotam nas terras tupiniquins.

Uma dica é: quando diversos grupos começam a repetir palavras e jargões que outro grupo repete dentro dos limites do Tio Sam… A pista reside.

Clique para comentar

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você também pode gostar

COLUNAS

Nosso país, caro leitor, parece caminhar rumo a um abismo de destruição mútua. O povo, ao que tudo indica, tem uma estranha inclinação para...

Últimas notícias

10 Principais Mudanças da Reforma Tributária O primeiro projeto de regulamentação da reforma tributária foi sancionado pelo presidente Lula, com 17 vetos. Em coletiva...

COLUNAS

Um jogador vem conquistando e chamando a atenção nas terras tupiniquins há um certo tempo, principalmente desde que adquiriu, em outubro de 2022, uma...

Últimas notícias

O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, anunciou a criação de um gabinete de crise em parceria com o governo estadual para enfrentar os impactos...

BOLETINS

Boletim – CXIV A Volta de Trump: Impactos e Polêmicas no Cenário Global Donald Trump tomou posse como o 47º presidente dos Estados Unidos,...

COLUNAS

Artigo por Marcelo Ribeiro Silva Júnior Benedita Cypriano Gomes, conhecida como Santa Dica de Goiás, foi uma mulher natural de Lagolândia (distrito pertencente ao...

COLUNAS

Caro leitor, nas últimas décadas, uma nação soberana vem se destacando em vários segmentos, como o econômico, o militar e, principalmente, o tecnológico. O...

COLUNAS

Donald Trump tomou posse como o 47º presidente dos Estados Unidos, e, como era esperado, o evento gerou uma onda de debates e especulações...

BOLETINS

Boletim – CXXI INVESTIGAÇÃO MIRA FRAUDE NA GOINFRA: A Polícia Civil realizou uma megaoperação nessa terça feira, 28. As ordens judiciais são contra fraudes...

BOLETINS

Boletim – CXX PRÉVIA DA INFLAÇÃO DE JANEIRO: O IBGE divulgou que a prévia da inflação de janeiro ficou em 0,11%, uma redução em...

plugins premium WordPress